domingo, 12 de setembro de 2010

Maria Alice Braga

A presença da amiga e colega, Maria Alice Braga na nossa aula do último sábado merece um registro especial. O convite foi formulado com a intenção de enriquecer ainda mais o debate de temas vinculados às relações entre cinema, literatura, história e memória no Rio Grande do Sul, por ocasião da visita do diretor de cinema Henrique Freitas Lima.
A professora, que tem formação e é pesquisadora na área de Crítica Genética, possui também estudos sobre tempo e memória na literatura e artes afins. A sua presença com intervenções certeiras e oportunas contribuiu para ampliar o leque de conhecimento do grupo, além de estimular o interesse das alunas por outras áreas como a filosofia (Santo Agostinho), e o aprofundamento na literatura sul-rio-grandense.
Quero parabenizá-la pela felicidade do diálogo e da sintonia que conseguiu estabelecer com o diretor Henrique cuja bagagem cultural é igualmente elogiável, iluminando circunstâncias e autores da literatura gaúcha pouco trabalhados durante a graduação.
A partir do trabalho mais recente do diretor Henrique, que são curtas cujos argumentos são contos de Simões Lopes Neto, Maria Alice aproveitou para lembrar de nomes como Manoelito de Ornelas, Lila Ripoll, Julieta de Melo Monteiro, Delfina Benigna da Cunha, Ernani Fornari, Mansueto Bernardi, entre outros grandes nomes da literatura sulina, que tiveram o mérito de levar a cultura gaúcha além das fronteiras internas do país, contagiando o grupo com seus entusiasmo intelectual.
Fica meu profundo agradecimento pela excelente contribuição

2 comentários:

  1. Queridas amigas, colegas, ex-alunas!!

    Estou muito orgulhosa de vocês. Parabéns pelo empenho em continuar sempre ampliando os seus horizontes. A sétima arte, além de uma excelente companheira para todos os momentos, é um instrumento infindável de análise e reflexão.
    Vou continuar visitando vocês...
    Grande beijo,
    Mozara

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  2. Pessoal,

    Folgo em saber que um grupo realiza trocas intelectuais neste espaço democrático, contemporâneo e acessível a todas as faixas sociais. Hoje, especialmente, falamos sobre literatura e cinema, a primeira move a humanidade desde os gregos, quando descobriu-se que o ser humano precisava da arte para elevar seu espírito inquieto; a segunda, do mesmo modo, alimenta a alma, mostrando, através de imagens e sons, a riqueza de significados da palavra oral ou escrita.

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